sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Avivamento pela Palavra - 2ª Parte - Avivamentos ao longo da história



Avivamentos ao longo da história

IRINEU (130-200dC), bispo de Lyon, na Gália. Declarou que no seu tempo muitos cristãos falavam línguas estranhas pelo Espírito e tinham dons, inclusive o de profecia. Irineu foi discípulo de Policarpo, bispo de Esmirna, que, por sua vez, fora discípulo de João, o apóstolo.

JUSTINO MÁRTIR (100-165dC). Nasceu na Palestina, converteu-se em Éfeso e morreu em Roma. Nos seus escritos, mencionou os dons espirituais em evidência nos seus dias, inclusive o dom de línguas estranhas pelo Espírito Santo.

ORÍGENES (185-254dC), teólogo de renome. Afirmou que os dons espirituais, inclusive o de línguas, eram um facto notório nos seus dias.

CRISÓSTOMO (347-407dC), patriarca de Constantinopla. No sentido eclesiástico oriental, o termo “patriarca” designa um bispo investido de prerrogativas e precedências especiais. Crisóstomo relatou um caso em que três membros da sua igreja falaram pelo Espírito Santo em persa, latim e hindu.

AGOSTINHO (354-430dC), bispo de Hipona, no Norte de África. Deu testemunho de que as línguas estranhas estavam em evidência no seu tempo.

WALDENSES e ALBIGENSES (1140-1280dC). Isso no Sul da Europa, em plena Idade Tenebrosa – a Era Medieval. Eles eram dissidentes da Igreja Romana, seguidores dos princípios bíblicos da salvação e da vida cristã em geral. Os historiadores afirmam que entre eles havia manifestações espirituais em línguas estranhas, segundo o Novo Testamento.

LUTERO (1483-1546). Falava em línguas e profetizava, conforme depoimento histórico do Dr. Jack Deer, eminente professor e historiador baptista, do Seminário Teológico de Dallas. Essa informação também é encontrada nas obras História da Igreja Alemã, de Souer (volume 3, pág. 406) e Pentecostes para Todos, de Emílio Conde, pág. 88.

ANABAPTISTAS da Alemanha (1521-1550). Havia entre eles manifestações do Espírito, inclusive dons espirituais e línguas estranhas, como regista a história.

HUGUENOTES (1560-1650). Eram, na França, protestantes, dissidentes quanto à forma de governo da época, no respeitante à liberdade religiosa. O historiador A. A. Boddy assim escreveu: “Durante a perseguição dos huguenotes, a partir de 1685, havia entre eles os que falavam em línguas, transbordantes de fervor espiritual”.

QUAKERS (1647-1650) e os SHAKERS (1771-1774). Eram cristãos organizados em grupos distintos, no Nordeste da América do Norte, região da Nova Inglaterra. Dos Quakers (tremedores) e Shakers (puladores), diz a obra História da Igreja, de Philip Schaff, edição de 1882, que entre esses grupos havia manifestação de dons espirituais, inclusive línguas estranhas.

METODISTAS primitivos. Líder: João Wesley (1703-1791), inglês. O historiador Philip Schaff, na sua História da Igreja, edição de 1882, relata que esses metodistas pugnavam por uma vida santa e muitos tinham dons espirituais e falavam línguas. O movimento avivalista metodista começou em 1739, em Londres. Foi no Metodismo que teve maior expressão e vulto o Movimento da Santidade, na América do Norte, entre determinadas igrejas tradicionais, após o início do século XIX, do qual, quase um século depois, surgiu o atual Movimento Pentecostal.

IRVINGISTAS. Líder: Edward Irving (1822-1834), presbiteriano, da Igreja Escocesa de Londres. Irving testemunhou, entre outros fatos, que, em 1831, uma irmã solteira, por nome Hall, cheia do Espírito Santo, falou em línguas num culto de oração. A Igreja Presbiteriana local forçou o pastor Irving a renunciar ao seu pastorado por causa do avivamento que estava ocorrendo e seiscentos membros da igreja da Regent Square, de lá saíram com aquele pastor. Isso também está averbado na obra citada acima, de Schaff.

D. L. MOODY (1837-1899), poderoso evangelista e avivalista norte-americano. Ele era baptista e pregava a salvação em Cristo de modo diferente e objetivo. Pregava a plenitude do Espírito Santo e uma vida cristã cheia do poder do alto. Acerca da sua marcante cruzada cristã evangelística de Londres, em 1873 escreveu Robert Boyd: “Moody pregou à tarde no Auditório da Associação Cristã de Moços, em Sunderland. Em pleno culto houve manifestação de línguas estranhas e profecia. O fogo espiritual dominava o ambiente” (Moody and Sankey in Great Britain, 1875). Há muitos outros exemplos de que, ao longo da história, o Espírito Santo vem sendo derramado sobre aqueles que o buscam. A mundialmente conhecida e respeitada Enciclopédia Britânica, declara: “A glossolália (o falar noutras línguas) esteve em evidência em todos os avivamentos da história da igreja” (volume 22, pág. 282, ano 1944).

Em Cristo,

Ev. Samuel Eudóxio 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Avivamento pela Palavra - 1ª parte



 A partir de hoje postarei um estudo sobre avivamento que ministramos em nossa igreja em Varginha (MG). Colocarei dividido em algumas partes. Que a Palavra de Deus fale poderosamente ao teu coração!

Textos: Neemias 8 – 10


Introdução


O que não é avivamento


1 – Não são encontros programados para acender o interesse pela igreja

2 – Não é emocionalismo religioso

3 – Não é passageiro ou apenas durante as 2 horas de um culto

4 – Não é “retété”

5 – Não é um movimento “neo-pentecostal”

6 – Não é show


O que é avivamento?


1 – Trazer de volta à vida aquilo que já estava morto.


2 – É acordar do sono e viver.


3 – A idéia básica de avivamento é sempre o retorno de algo á sua verdadeira natureza e propósito.


4 – No A.T a palavra para avivamento é “viver”, que originalmente carregava o sentido de respiração. É Deus assoprando vida, colocando respiração nos ossos secos. Ez 37


5 – No N.T a palavra é “ressuscitar”


Rm 14.9: “Foi para isto que morreu Cristo e tornou a viver; para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos.” 


2 Tm 1.6: é o reacender de uma chama que se apaga aos poucos. “Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos.”


Jesus usou o termo denotando a mudança na vida de um filho pródigo penitente que retorna á casa do Pai; o filho estava “morto” e agora “reviveu” (Lc 15.25,32)


6 – É transformação pessoal. O crente torna-se mais vivo, ativo. Mudança de testemunho, abandono e perdão dos pecados, a fé não vacila; a oração torna-se ardente; o amor ao próximo torna-se realidade; passa pelas tribulações com certeza dos cuidados de Deus.


7 – Para Charles Finney, avivamento é “obedecer a Deus”.


8 – O propósito de Deus é sempre estarmos vivos, ativos na fé. A idéia de avivamentos relacionados á épocas e períodos especiais é conseqüência da natureza volúvel do homem, não da vontade de Deus. Se vivêssemos continuamente na plenitude do Espírito de Cristo, como Deus deseja, o avivamento seria um estado permanente.


9 – Avivamento implica muito mais que bênçãos pessoais. É renovação na igreja. Ela passa a cumprir seu verdadeiro propósito.

Em Cristo,

Ev. Samuel Eudóxio